O hélio é um gás raro porque possui uma camada eletrônica externa completamente preenchida, o que o torna muito estável e não reativo. Em outras palavras, possui uma camada de valência completa com dois elétrons, o que lhe confere uma tendência muito baixa de formar ligações químicas com outros átomos.
Bem, essa foi apenas uma resposta simples. Mas há mais algumas coisas que você deve saber sobre esse assunto que deixarão seu conceito muito claro.
Então, vamos direto ao assunto.
Principais conclusões: O hélio é um gás nobre?
- O hélio é um gás nobre porque possui uma camada de elétrons mais externa completa, o que o torna estável e não reativo.
- O hélio é o mais estável de todos os gases nobres devido ao seu pequeno tamanho atômico e baixa afinidade eletrônica.
- Embora seja muito inerte, o hélio pode formar interações fracas com outros átomos ou moléculas sob certas condições.
- A natureza inerte e não reativa do hélio o torna útil em uma ampla gama de aplicações industriais e científicas, como resfriamento, soldagem, detecção de vazamentos, cromatografia gasosa, balões e mergulho. exploração marinha e espacial.
Explicação: Por que o hélio é um gás raro?
O hélio é um gás nobre porque sua camada eletrônica mais externa é completamente preenchida com dois elétrons, tornando-o muito estável e não reativo.
Os átomos dos elementos tendem a ganhar, perder ou compartilhar elétrons para preencher sua camada eletrônica mais externa e alcançar estabilidade.
O hélio já possui uma camada eletrônica mais externa completa, portanto não precisa formar ligações químicas com outros átomos para alcançar estabilidade. Isso torna o hélio um gás muito pouco reativo ou inerte.
Em outras palavras, os elétrons do hélio estão dispostos de tal forma que o átomo fica satisfeito com sua configuração e não precisa compartilhar ou trocar elétrons com outros átomos para se tornar mais estável.
Isto torna muito improvável que o hélio se combine com outros elementos para formar compostos, razão pela qual é considerado um gás raro.
Em resumo, o hélio é um gás raro e não reativo porque a sua configuração eletrónica é muito estável, o que significa que não necessita de formar ligações químicas com outros átomos para se tornar mais estável.
Estabilidade do hélio em comparação com outros gases raros
O hélio é o primeiro elemento do grupo dos gases nobres da tabela periódica e é conhecido por ser o mais estável de todos os gases nobres. Na verdade, possui o menor tamanho atômico e a menor afinidade eletrônica entre os gases nobres, o que o torna altamente inerte e não reativo.
Outros gases nobres, como néon, argônio, criptônio, xenônio e radônio, também têm configurações eletrônicas estáveis devido às suas camadas eletrônicas inteiramente externas.
No entanto, à medida que descemos no grupo do hélio para o radônio, o tamanho atômico aumenta e a afinidade eletrônica torna-se mais negativa.
Isso significa que os elétrons externos estão mais distantes do núcleo e são mais facilmente atraídos por outros átomos, tornando os gases raros mais reativos.
Embora seja o mais estável dos gases raros, o hélio não é completamente inerte e pode formar interações fracas com outros átomos ou moléculas sob certas condições.
Por exemplo, descobriu-se que o hélio pode formar forças fracas de van der Waals com outros átomos ou moléculas, que são forças de atração resultantes de flutuações na densidade eletrônica.
No geral, o hélio é o mais estável dos gases nobres devido ao seu pequeno tamanho atômico e baixa afinidade eletrônica, tornando-o altamente inerte e não reativo.
No entanto, não é completamente inerte e pode formar interações fracas com outros átomos ou moléculas.
Usos do hélio devido à sua natureza inerte
A natureza inerte e não reativa do hélio torna-o útil numa ampla gama de aplicações industriais e científicas. Alguns usos comuns do hélio incluem:
- Como refrigerante: O baixo ponto de ebulição e a alta condutividade térmica do hélio o tornam um refrigerante ideal para diversas aplicações industriais, como reatores nucleares e máquinas de ressonância magnética.
- Na soldagem: O hélio é frequentemente utilizado em processos de soldagem porque fornece uma atmosfera inerte que evita a formação de óxidos e nitretos que podem enfraquecer a solda.
- Na detecção de vazamentos: O hélio é uma molécula pequena que pode penetrar facilmente em pequenos vazamentos, tornando-o útil para detectar vazamentos em diversos sistemas, como refrigeração, ar condicionado e gasodutos.
- Na cromatografia gasosa: O baixo peso atômico e a inércia do hélio tornam-no um gás de arraste ideal para cromatografia gasosa, uma técnica usada em química analítica para separar e analisar misturas complexas de produtos químicos.
- Em balões: A baixa densidade e a natureza não tóxica do hélio o tornam ideal para encher balões, dirigíveis e outros veículos mais leves que o ar.
- No mergulho autônomo: O hélio às vezes é usado como componente em misturas respiratórias para mergulho autônomo porque reduz o risco de narcose por nitrogênio e doença descompressiva.
- Na exploração espacial: O hélio é usado como refrigerante em telescópios espaciais e outros instrumentos que operam em temperaturas extremamente baixas.
No geral, a natureza inerte e não reativa do hélio torna-o um recurso valioso em diversas aplicações importantes.
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