Fluoreto de níquel – nif2, 10028-18-9

O fluoreto de níquel (NiF2) é um composto químico. É composto por átomos de níquel e flúor. Utilizado em diversas aplicações, incluindo baterias e galvanoplastia devido às suas propriedades únicas.

Nome IUPAC Fluoreto de níquel (II)
Fórmula molecular NiF2
Número CAS 10028-18-9
Sinônimos Difluoreto de níquel, fluoreto de níquel, difluoroníquel
InChI InChI=1S/2FH.Ni/h2*1H;/q;;+2/p-2

Propriedades do fluoreto de níquel

Fórmula de fluoreto de níquel

A fórmula química do difluoreto de níquel é NiF2. Isto significa que cada molécula de difluoreto de níquel consiste em um átomo de níquel e dois átomos de flúor ligados entre si.

Massa molar de fluoreto de níquel

O difluoreto de níquel tem massa molar de aproximadamente 96,69 gramas por mol. Este valor é calculado somando as massas atômicas de um átomo de níquel (58,69 g/mol) e dois átomos de flúor (18,998 g/mol cada).

Ponto de ebulição do fluoreto de níquel

O ponto de ebulição do difluoreto de níquel é relativamente alto, cerca de 1.568 graus Celsius (2.854 graus Fahrenheit). Esta temperatura representa o ponto em que o difluoreto de níquel muda da fase líquida para o estado gasoso.

Ponto de fusão de fluoreto de níquel

O difluoreto de níquel tem um ponto de fusão de aproximadamente 1.372 graus Celsius (2.502 graus Fahrenheit). Esta é a temperatura na qual o difluoreto de níquel sólido se transforma em líquido.

Densidade de fluoreto de níquel g/mL

A densidade do difluoreto de níquel é de aproximadamente 4,72 gramas por centímetro cúbico (g/cm³). Este valor de densidade dá uma visão geral da densidade das partículas em um determinado volume da substância.

Peso molecular do fluoreto de níquel

O peso molecular do difluoreto de níquel é de aproximadamente 96,69 gramas por mol. É determinado somando os pesos atômicos de seus elementos constituintes na fórmula química NiF2.

Fluoreto de níquel

Estrutura do fluoreto de níquel

O difluoreto de níquel possui uma estrutura cristalina. O átomo de níquel está no centro, ligado a dois átomos de flúor. A disposição dos átomos dá origem a um padrão repetitivo, formando uma rede cristalina.

Solubilidade do fluoreto de níquel

O difluoreto de níquel é pouco solúvel em água. Sua solubilidade é afetada por fatores como temperatura e presença de outras substâncias. Quando se dissolve, dissocia-se em íons Ni+2 e F- na solução aquosa.

Aparência Sólido cristalino verde
Gravidade Específica 4,72g/cm³
Cor Verde
Cheiro Inodoro
Massa molar 96,69 g/mol
Densidade 4,72g/cm³
Ponto de fusão 1372°C (2502°F)
Ponto de ebulição 1.568°C (2.854°F)
Ponto flash Não aplicável
Solubilidade em Água Pouco solúvel
Solubilidade Dissolve-se em água, dissocia-se em íons níquel e íons fluoreto
Pressão de vapor Não está bem definido
Densidade do vapor Não está bem definido
pKa Não aplicável
pH Não aplicável

Segurança e perigos do fluoreto de níquel

O difluoreto de níquel apresenta riscos potenciais à segurança. Pode causar irritação na pele e nos olhos em contato. A inalação de poeira ou vapores pode causar irritação respiratória. A exposição prolongada pode levar a efeitos mais graves para a saúde. Medidas de proteção apropriadas, incluindo luvas e óculos de segurança, devem ser usadas ao manusear difluoreto de níquel. Os espaços de trabalho devem ser bem ventilados para minimizar o risco de inalação. Em caso de ingestão ou contato acidental é necessária atenção médica. O potencial impacto ambiental do difluoreto de níquel também deve ser considerado, e seu descarte deve seguir regulamentações apropriadas para evitar contaminação.

Símbolos de perigo Perigo à saúde
Descrição de segurança Causa irritação na pele e nos olhos. Nocivo se inalado ou engolido. A exposição prolongada pode causar efeitos mais graves à saúde. Manuseie com equipamento de proteção adequado. Evite inalação e contato.
Números de identificação da ONU Não atribuído
Código SH 2826.20.1000
Classe de perigo 6.1 (Substâncias tóxicas)
Grupo de embalagem III
Toxicidade Moderadamente tóxico

Métodos para a síntese de fluoreto de níquel

O difluoreto de níquel pode ser sintetizado por vários métodos. Uma abordagem comum envolve a reação entre óxido de níquel (NiO) ou carbonato de níquel (NiCO3) com ácido fluorídrico (HF):

  • Reação com ácido fluorídrico :
    1. Método de óxido de níquel (NiO): NiO + 2 HF → NiF2 + H2O
    2. Método de carbonato de níquel (NiCO3): NiCO3 + 4 HF → NiF2 + CO2 + 2 H2O

Outro método utiliza a reação entre cloreto de níquel (NiCl2) e fluoreto de amônio (NH4F):

  • Reação com fluoreto de amônio : NiCl2 + 2 NH4F → NiF2 + 2 NH4Cl

Além disso, o difluoreto de níquel pode ser obtido pela reação do óxido de níquel com fluoreto de amônio:

  • Reação com fluoreto de amônio (método de óxido de níquel) : NiO + 2 NH4F → NiF2 + 2 H2O + (NH4)2O

Esses métodos geralmente ocorrem em temperaturas e condições controladas para garantir a síntese adequada e a pureza do produto. É essencial manusear o ácido fluorídrico e outros reagentes com cautela devido aos seus perigos potenciais. O difluoreto de níquel resultante pode ser purificado e processado para diversas aplicações, como materiais de bateria e galvanoplastia.

Usos do fluoreto de níquel

O difluoreto de níquel (NiF2) encontra diversas aplicações devido às suas propriedades únicas. Atende em diversos setores para finalidades distintas:

  • Tecnologia de bateria: utilizada como componente em baterias de íon-lítio, melhorando seu desempenho e estabilidade.
  • Galvanoplastia: Usado em processos de galvanoplastia para criar revestimentos de níquel duráveis e resistentes à corrosão em vários materiais.
  • Catálise: Atua como catalisador em certas reações químicas, auxiliando na síntese de produtos valiosos.
  • Vidros e cerâmicas: Incorporados na produção de vidros e cerâmicas especiais, melhorando as suas propriedades e características.
  • Fluoretação: Usado para fluoretação da água para melhorar a saúde bucal, prevenindo a cárie dentária.
  • Fabricação Química: Serve como precursor na síntese de outros compostos e produtos químicos de níquel.
  • Capacitores cerâmicos: presentes na fabricação de capacitores cerâmicos utilizados em eletrônica e telecomunicações.
  • Produtos farmacêuticos: utilizados como reagentes em determinados processos e pesquisas farmacêuticas.
  • Fotografia: Historicamente utilizada na indústria fotográfica como componente de certos reveladores fotográficos.
  • Aditivo de Liga Metálica: Adicionado a certas ligas metálicas para melhorar suas propriedades, como resistência e tenacidade.

As características adaptáveis do difluoreto de níquel tornam-no um recurso valioso em uma ampla gama de indústrias, contribuindo para avanços em tecnologia, saúde e manufatura.

Questões:

P: Quais são os produtos nos dois eletrodos durante a eletrólise de uma solução de NiF2(aq)?

R: No cátodo forma-se níquel metálico (Ni), enquanto no ânodo é liberado gás flúor (F2).

P: O que a eletrólise do NiF2 produz?

R: O níquel metálico é produzido no cátodo e o gás flúor é liberado no ânodo durante a eletrólise do NiF2.

Q: O composto NiF2 é um composto iônico. Quais são os íons que o compõem?

R: NiF2 é composto de íons de níquel (Ni²⁺) e íons F-.

P: Que tipo de reação é Ni(s) + F2 -> NiF2(s)?

R: A reação Ni(s) + F2 → NiF2(s) é uma reação de combinação (síntese).

P: Qual é o nome do composto com a fórmula NiF2?

R: O composto com a fórmula NiF2 é denominado difluoreto de níquel (II).

P: Onde o fluoreto de níquel (II) é usado?

R: O difluoreto de níquel (II) é usado em tecnologia de baterias, galvanoplastia, catalisadores e fabricação de cerâmica.

P: Qual é a fórmula do fluoreto de níquel (II)?

R: A fórmula do difluoreto de níquel (II) é NiF2.

P: O fluoreto de níquel (II) e o hidróxido de sódio precipitam?

R: Sim, eles precipitam na forma de um sólido verde, o hidróxido de níquel (II).

P: O fluoreto de níquel conduz eletricidade?

R: Sim, o difluoreto de níquel pode conduzir eletricidade no estado fundido ou quando dissolvido em água.

P: O fluoreto de níquel fundido ou o grafite são mais condutores?

R: O difluoreto de níquel fundido é mais condutivo que o grafite devido à sua natureza iônica e aos íons móveis.

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